sábado, 29 de março de 2008

2002 CAC GEA IJ Casamento Matuto Comemorando II

2002 CAC GEA IJ Casamento Matuto Comemorando

Em 2002, "As cumpanhia de arte cênica do grupo de expressões artística do irineu jofri" concorreu e venceu o Concurso promovido pela Prefeitura Municipal de Esperança. Desde então, não houve mais o tal concurso.

domingo, 23 de março de 2008

Josephus Filli, o filho de Zé Luiz

Que viva o “vilão leproso” I)
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Em 2002, a Academia de Letras de Campina Grande prestou homenagem ao Irinêo Ceciliano Pereira da Costa, Irineu Joffily (*15/02/843 - † 08/02/902), pela passagem do segundo centenário de morte do ilustre filho dessa região, ora campinense, ora pocinhense e, certamente esperancense, “nascido na casa das lascas, Banabuyê, fazenda Lajedo, lugarejo de Pocinhos, hoje município de Esperança.” Seu nome foi grafado de várias formas, Irenêo Joffly, por exemplo, mas Irineu Joffily se estabelece já a partir de 30 de maio de 1890. Em 932, Esperança presta homenagem, dando o nome dele a primeira escola do município. Fonte: PBLetras, junho de 2002, Campina Grande/PB.

I
O Império do Brazil ainda estava
Sob o escravismo irracional
Quando se registraria por aqui
Um grande evento, um natal:
Nasceria o filho de José Luiz
A quinze de fevereiro, dia feliz,
A esperança se faria genial.

II
Ceciliano Pereira da Costa,
Sobrenome familiar, colonial,
Ele, aos poucos, teria rejeitado,
E astuto, numa atitude genial,
Inspirado no latim o filho de Zé
Só se via Joffily, e fincaria pé,
Mudara, então, por meio legal.

III
Com vinte e um anos, o jornal
Diário de Pernambuco noticia
A mudança de nome de Irineu
Ato movido por amor e alegria.
Ato político, à época, em moda,
No que só à nobreza incomoda:
Aristocrata em mudança radical.

IV
E fundaria por aqui uma Gazeta
Abolição é defendida pelo tal
E o jornalista defendia sua idéia
Aos quinze anos já nutria o ideal.
E seu saber enquanto historiador
E sua ação no papel de promotor
Promoveria toda gente a ser igual.

V
“Ireneo Joffly”, a despeito da origem,
Assentada numa aristocracia rural,
Não aceitava o domínio estrangeiro
Nem as mazelas da vida subnormal
Fez sua política pela democracia
Estudou com Castro Alves a magia
Se fez poeta e deputado provincial.

VI
O humanista, literato bom de pena,
Se destacou no Rio antigo, a Capital,
O geógrafo refez mapa e publicou
Fez militância no Partido Liberal.
“Ligado a terra e ao povo do Sertão”
Vereador, juiz, nunca foi de omissão,
Com a donzela Rachel formou casal.

VII
Em fevereiro de novecentos e dois
Antes dos sessenta anos de natal
Morre o intelectual, que em vida,
Enfrentou a exploração, o arsenal,
Quem vivia e atuava sem perdão
E empastelou a Gazeta do Sertão
Mas não matou do idealista o ideal!

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Evaldo Pedro Brasil da Costa
(14 de Março de 2008)

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Eu sou Evaldo Brasil e outras apresentações

Cordel 49.X (Produção Coletiva no Pinte na Escola 2008)

I
Eu sou Evaldo Brasil / Sou professor de Inglês / Por isso preciso ter / Sapiência em Português. / Trabalho com muito amor / Carregado de humor / A serviço de vocês!
II
Eu sou Maria Cristina / Eu também estou concluindo / Por isso eu quero ter / Atitude e, prosseguindo, / Estudar com muito amor / Com Cristo, o meu senhor, / Que é quem está me conduzindo!
III
O meu nome é Josevan / Filho de um ser fortíssimo / Trabalho com muito amor / Num lugarzinho belíssimo. / Estudo nessa escola, / Toco a vida, toco a bola, / Protegido do Altíssimo.
IV
Eu sou Eliane Ellen (Marcela) / Tenho muita educação / Pra isso preciso ter / Amor e dedicação. / Estudo com muito amor / Sou singela como uma flor / E não temo assombração!
V
Eu me chamo Cláudio Cruz / Sou astuto, sou ligeiro, / É por isso que eu tenho / Saúde, alegria e dinheiro. / Pra poder viver sonhando / Eu vivo sempre cantando / Porque eu sou brasileiro!
VI
Eu sou Maria Fabiana / Filha de Mª Santíssima / Por isso preciso ser / Uma menina belíssima. / Estudo com muito amor / Com Maria, em seu louvor, / Sou uma filha puríssima!
VII
Eu sou Josilene Josy / Sou agora concluinte / Por isso preciso ter / Uma atitude consciente. / Estudo com muito amor / Com Cristo, o meu senhor / Para estar sempre contente!

Evaldo Pedro Brasil da Costa
(E Concluintes 2008.1 da EEEFIJ)
Esperança, 29 de Fevereiro de 2008.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

CORDEL 49.23: Enfim recomeça agora o nosso Ano Letivo

I
Calendário! Temos muitos.
Mas este é especial
É como o religioso
É sagrado, é original!
Quem nunca dele viveu
Parece que já morreu
Quando usa a digital!

II
É o calendário escolar
Que começa em fevereiro
Vai à véspera do Natal
O seu dia derradeiro.
Passa ligeiro demais
E quem já era capaz
Com ele ficou matreiro.

III
Enfim recomeça agora
O nosso Ano Letivo
Professores e alunos
Em processo educativo.
Mas toda a comunidade
Se envolve na novidade
Do grande bem coletivo.

IV
O nosso Ano Letivo
Enfim recomeça agora
No processo formativo
Vejo raiar nova aurora.
O saber se faz suporte
Para renovar o norte
Pelo caminho da glória.

V
Você que ajuda a educar
Com papel privilegiado
Vê se não negligencia
Sua missão, seu chamado.
Você escolheu ensinar?
Você escolheu educar?
Novo mundo é chegado.

VI
Você que quer se educar
Tem papel privilegiado
Vê se não negligencia
Sua escolha, seu primado.
Você escolheu estudar?
Você escolheu s’educar?
Um novo ser é chegado.

VII
Vamos pensar a respeito
Das escolhas, do motivo,
Pra renovar a esperança
No processo educativo.
Vamos lá, bora-que-bora,
Enfim recomeça agora
O nosso Ano Letivo.

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Evaldo Pedro Brasil da Costa
(19/20 de Fevereiro de 2008.)