sábado, 29 de março de 2008
2002 CAC GEA IJ Casamento Matuto Comemorando
domingo, 23 de março de 2008
Josephus Filli, o filho de Zé Luiz
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I
O Império do Brazil ainda estava
Sob o escravismo irracional
Quando se registraria por aqui
Um grande evento, um natal:
Nasceria o filho de José Luiz
A quinze de fevereiro, dia feliz,
A esperança se faria genial.
II
Ceciliano Pereira da Costa,
Sobrenome familiar, colonial,
Ele, aos poucos, teria rejeitado,
E astuto, numa atitude genial,
Inspirado no latim o filho de Zé
Só se via Joffily, e fincaria pé,
Mudara, então, por meio legal.
III
Com vinte e um anos, o jornal
Diário de Pernambuco noticia
A mudança de nome de Irineu
Ato movido por amor e alegria.
Ato político, à época, em moda,
No que só à nobreza incomoda:
Aristocrata em mudança radical.
IV
E fundaria por aqui uma Gazeta
Abolição é defendida pelo tal
E o jornalista defendia sua idéia
Aos quinze anos já nutria o ideal.
E seu saber enquanto historiador
E sua ação no papel de promotor
Promoveria toda gente a ser igual.
V
“Ireneo Joffly”, a despeito da origem,
Assentada numa aristocracia rural,
Não aceitava o domínio estrangeiro
Nem as mazelas da vida subnormal
Fez sua política pela democracia
Estudou com Castro Alves a magia
Se fez poeta e deputado provincial.
VI
O humanista, literato bom de pena,
Se destacou no Rio antigo, a Capital,
O geógrafo refez mapa e publicou
Fez militância no Partido Liberal.
“Ligado a terra e ao povo do Sertão”
Vereador, juiz, nunca foi de omissão,
Com a donzela Rachel formou casal.
VII
Em fevereiro de novecentos e dois
Antes dos sessenta anos de natal
Morre o intelectual, que em vida,
Enfrentou a exploração, o arsenal,
Quem vivia e atuava sem perdão
E empastelou a Gazeta do Sertão
Mas não matou do idealista o ideal!
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Evaldo Pedro Brasil da Costa
(14 de Março de 2008)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Eu sou Evaldo Brasil e outras apresentações
Cordel 49.X (Produção Coletiva no Pinte na Escola 2008)
I
Eu sou Evaldo Brasil / Sou professor de Inglês / Por isso preciso ter / Sapiência em Português. / Trabalho com muito amor / Carregado de humor / A serviço de vocês!
Eu sou Maria Cristina / Eu também estou concluindo / Por isso eu quero ter / Atitude e, prosseguindo, / Estudar com muito amor / Com Cristo, o meu senhor, / Que é quem está me conduzindo!
III
O meu nome é Josevan / Filho de um ser fortíssimo / Trabalho com muito amor / Num lugarzinho belíssimo. / Estudo nessa escola, / Toco a vida, toco a bola, / Protegido do Altíssimo.
IV
Eu sou Eliane Ellen (Marcela) / Tenho muita educação / Pra isso preciso ter / Amor e dedicação. / Estudo com muito amor / Sou singela como uma flor / E não temo assombração!
V
Eu me chamo Cláudio Cruz / Sou astuto, sou ligeiro, / É por isso que eu tenho / Saúde, alegria e dinheiro. / Pra poder viver sonhando / Eu vivo sempre cantando / Porque eu sou brasileiro!
VI
Eu sou Maria Fabiana / Filha de Mª Santíssima / Por isso preciso ser / Uma menina belíssima. / Estudo com muito amor / Com Maria, em seu louvor, / Sou uma filha puríssima!
VII
Eu sou Josilene Josy / Sou agora concluinte / Por isso preciso ter / Uma atitude consciente. / Estudo com muito amor / Com Cristo, o meu senhor / Para estar sempre contente!
(E Concluintes 2008.1 da EEEFIJ)
Esperança, 29 de Fevereiro de 2008.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
CORDEL 49.23: Enfim recomeça agora o nosso Ano Letivo
Calendário! Temos muitos.
Mas este é especial
É como o religioso
É sagrado, é original!
Quem nunca dele viveu
Parece que já morreu
Quando usa a digital!
II
É o calendário escolar
Que começa em fevereiro
Vai à véspera do Natal
O seu dia derradeiro.
Passa ligeiro demais
E quem já era capaz
Com ele ficou matreiro.
III
Enfim recomeça agora
O nosso Ano Letivo
Professores e alunos
Em processo educativo.
Mas toda a comunidade
Se envolve na novidade
Do grande bem coletivo.
IV
O nosso Ano Letivo
Enfim recomeça agora
No processo formativo
Vejo raiar nova aurora.
O saber se faz suporte
Para renovar o norte
Pelo caminho da glória.
V
Você que ajuda a educar
Com papel privilegiado
Vê se não negligencia
Sua missão, seu chamado.
Você escolheu ensinar?
Você escolheu educar?
Novo mundo é chegado.
VI
Você que quer se educar
Tem papel privilegiado
Vê se não negligencia
Sua escolha, seu primado.
Você escolheu estudar?
Você escolheu s’educar?
Um novo ser é chegado.
VII
Vamos pensar a respeito
Das escolhas, do motivo,
Pra renovar a esperança
No processo educativo.
Vamos lá, bora-que-bora,
Enfim recomeça agora
O nosso Ano Letivo.
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Evaldo Pedro Brasil da Costa
(19/20 de Fevereiro de 2008.)